O gerenciamento dos resíduos sólidos urbanos nos municípios brasileiros tornou-se um grande desafio ambiental e de caráter social de largas proporções. A exaustão da vida útil dos aterros sanitários, a presença de catadores autônomos nos lixões, a poluição, o desperdício de materiais, e principalmente o alto custo de construção e manutenção dos aterros, indicam a obrigação de uma revisão do modelo atual.Os modelos de gestão integrada dos resíduos sólidos urbanos indicam a necessidade da conexão entre a política de tratamento do lixo e a comunidade local. Assim, o presente trabalho tem como objetivoapresentar ao poder público que subsidiar uma cooperativa de reciclagem pode estar relacionado aos seus interesses econômicos e ainda atender as questões de políticas sociais e ambientais.  A pesquisa possui caráter exploratório e foi dividida em duas etapas sendo a primeira pesquisa bibliográfica e a segunda estudo de caso, possui abordagem qualitativa e os resultados foram analisados de forma descritiva e documental. Como resultado, verificou-se por meio dos dados financeiros analisados que a cooperativa gera uma economia relevante ao erário público, tanto nos quesitos econômicos reduzindo a necessidade de criação de novos aterros, bem como nas ações relacionadas ao âmbito social e impacto ambiental.